O que as franquias dos games Resident Evil e Left 4 Dead têm em comum, além milhares de zumbis? Armas e munição para liquidar as aberrações. Mas, o que acontece com turista que despenca em uma ilha paradisíaca, infestada de mortos vivos, munido apenas com uma reserva de hotel? É para este cenário que Techland e a Deep Silver carimbaram o passaporte do jogador, que assume o papel de um sobrevivente, que precisa encontrar sua mulher em um lugar que, morrer era uma opção mais agradável.
Dead Island é mais um título que bebe na fonte coagulada dos zumbis comedores de cérebros, no qual se sustenta em algum fenômeno apocalíptico que justifique a transforma de seres humanos em coisas podres enlouquecidas.
No entanto, ao contrário das demais produções do gênero, que focam apenas na contagem de monstros abatidos, Dead Island insere um padrão de jogabilidade que mescla RPG com ação em primeira pessoa, num estilo que se assemelha com títulos como Fallout 3.
Inclusive nos recursos de danos, no qual não basta apenas bater o atirar no oponente, é preciso saber em que ponto do corpo atingir. E faz sentido, afinal de que adianta estourar uma das mãos de um zumbi, se ele não sente dor, e ainda por cima tem outra para tentar arrancar a cabeça do jogador?
Outro elemento, retirado dos RPG é optar por quatro modelos de personagens, cada um com suas habilidades de limitações, que influenciarão no decorrer da campanha. Mas, o que o difere de mais títulos de "survival horror" é que os produtores criaram uma narrativa tão atormentadora, que coloca o jogador diante da morte da família, já de início. Muito diferente dos heróis fortões, com um canhão debaixo do braço, popular nesse tipo de game.
Diante desse quadro de terror, o jogador sai em busca de sua salvação, munido de paus e pedras, e, se tiver sorte encontrará um revolver ou escopeta, mas que não serão soluções definitivas.
E por se tratar de um game com salpicadas de RPG, o jogador terá que ser hábil para negociar com os sobreviventes, que formam acampamentos e comercializam algumas sucatas, que servem como ferramentas ou armas.
A qualidade gráfica impressiona com excelentes efeitos de iluminação, assim como as texturas das roupas, peles e demais elementos que compõem o cenário. O que comprova que os quase quatro anos de execução do projeto não foram em vão.
Dead Island chega no final do ano para PC, Xbox 360 e PlayStation 3.
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