Michelle Rodriguez lembrou viagem ao Brasil e criticou a TV do País
Foto: Getty Images
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Ela tem fama de ser durona nas telonas e na vida real. E gosta disso.
Michelle Rodriguez, 34 anos, está sempre em ação, literalmente. É esse o
gênero preferido da atriz nascida nos Estados Unidos, mas filha de mãe
dominicana e pai porto-riquenho. Ficou famosa por estrelar a série Lost e filmes como Avatar, S.W.A.T., Velozes e Furiosos e o primeiro da série Resident Evil: O Hóspede Maldito. Agora, dez anos depois, reaparece no quinto filme da franquia, Resident Evil: A Retribuição, que estreia no Brasil nesta sexta-feira (14).
Em Los Angeles, em entrevista para a divulgação do filme, ela lembrou sua viagem ao Brasil, criticou a TV do País e contou um pouco de sua vida, de seus princípios e, claro, sobre estar de volta à franquia cheia de zumbis e monstros: tudo recheado de gargalhadas, em um tom de voz bem alto, cheia de performance com as mãos e com toda a simplicidade possível. "Todas as cenas do filme são incríveis e eu adoro o set de Resident. Eu amo esse papel, matar mortos-vivos, ser presa por eles ou atirar em pessoas que tentam me matar", diz ela, dando gargalhadas.
No filme, Michelle aparece com duas personalidades diferentes, uma má e outra boazinha. "Acho que ser má, na ficção, claro, é mais legal", diz a atriz, que afirma ter ficado muito surpresa quando recebeu uma ligação para fazer Retribuição. "Eu falei: 'mas vocês me deram um tiro na cabeça no primeiro filme!'", mostrando assim que no enredo de ficção científica a ressurreição é algo corriqueiro. Ela confessa ainda que durante a época das filmagens era difícil chegar em casa e não continuar vendo os parceiros de set. "Sonho com isso, sempre, com pessoas mortas, monstros e tal. Tento chegar em casa, ligar a TV, ver algum reality show como Jersey Shore, The Real Housewife, Kim Kardashian, mas aí que tenho pesadelos", afirma, com mais gargalhadas.
Estar num filme de heroína feminina, como é o caso de Alice (Milla Jovovich) a deixa orgulhosa. "É legal estar em uma história com mulheres poderosas, heroínas no telão, o que quase não acontece em Hollywood. Mas eu vivo rodeada de mulheres poderosas e adoro isso. Conheço mulheres que são pilotos de avião, Phds, economistas, sindicalistas. Admiro mulheres como Angela Merkel, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Largarde e para mim essas são as heroínas da vida real".
Quebrando preconceitos
Michelle conta que esteve no Brasil no Réveillon de 2011, tocou como DJ numa festa no Clube Caiçaras, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, mas que precisou voltar, pois nos poucos dias em que esteve no País passou mal do estômago, por causa da comida servida no avião, e não conseguiu ver muita coisa. Mas declarou que tem uma tarefa importante para fazer na América do Sul. "Eu tenho muitas críticas sobre a América Latina, acho que o continente é muito machista. Se você liga a TV, você vê os estereótipos: o homem que é o chefe da casa, a mulher tem que estar sempre sexy. Na TV brasileira só se vê isso, e eu acho um horror", diz ela. E voltar ao Brasil servirá para tentar quebrar preconceitos. "Tem alguns lugares dos quais eu sou muito crítica, acho que têm a mentalidade fechada e eu tenho que ir para lá, ver, conhecer as pessoas, conversar, entender a cultura e me apaixonar. Só assim vou abrir minha mente e parar de pensar mal". Michelle contou que já começou a fazer isso, passou três semanas no Oriente Médio, pois sempre foi muito crítica e não entendia as regras muçulmanas. "Comecei agora a pensar um pouco mais como se estivesse do lado deles", garante, já falando que depois da América Latina quer ir quebrar seus preconceitos sobre a China e a Índia.
O que conversar com Michelle "Eu não sou do tipo de pessoa que você vai convidar para jantar e vai conversar sobre vinho. Eu vou morrer de tédio, vou sair correndo", diz ela. Então qual o seu assunto predileto? "Gosto de conversar sobre o mundo, novas aventuras, lugares para ir, sobre uma viagem para a Tailândia ou explorar tribos em algum lugar do mundo. O que acho muito mais interessante do que sentar e falar sobre as férias num resort cheio de estrelas. Isso não é para mim", garante.
Falando sobre o que mais gosta de fazer, viajar e escrever, estão no topo da lista. Há muito tempo, ela tinha o sonho de desenvolver roteiros e tem colocado isso em prática nos últimos tempos. "Estou escrevendo três: um é infantil, outro sobre mulheres e um terceiro sobre drogas, o que leva as pessoas a se envolverem, já que eu também tive esse problema", resume a atriz/roteirista que diz que não quer fazer filme independente. "Não gosto. Apenas cinco pessoas assistem. O bom de Hollywood é que aqui fizemos filmes universais, pensando num grande público. Por exemplo, acho que os filmes latinos são muito culturais, não falam com o mundo", critica ela.
Paralelo a tudo isso, Michelle Rodriguez também está no set filmando Velozes e Furiosos 6 e deve estrear em 2013 Machete Kills, além de uma das poucas comédias que já fez até hoje, InAPPropriate Comedy. O que vem pela frente, afirma ainda não saber, mas diz que não combina com ela romances e muito menos comédias românticas. "Fazer cenas de sexo pra mim também seria muito difícil, sou muito tímida para isso". E falando sobre sua fama de durona, finaliza: "prefiro que me vejam assim do que sendo a 'mulher de alguém'".
Em Los Angeles, em entrevista para a divulgação do filme, ela lembrou sua viagem ao Brasil, criticou a TV do País e contou um pouco de sua vida, de seus princípios e, claro, sobre estar de volta à franquia cheia de zumbis e monstros: tudo recheado de gargalhadas, em um tom de voz bem alto, cheia de performance com as mãos e com toda a simplicidade possível. "Todas as cenas do filme são incríveis e eu adoro o set de Resident. Eu amo esse papel, matar mortos-vivos, ser presa por eles ou atirar em pessoas que tentam me matar", diz ela, dando gargalhadas.
No filme, Michelle aparece com duas personalidades diferentes, uma má e outra boazinha. "Acho que ser má, na ficção, claro, é mais legal", diz a atriz, que afirma ter ficado muito surpresa quando recebeu uma ligação para fazer Retribuição. "Eu falei: 'mas vocês me deram um tiro na cabeça no primeiro filme!'", mostrando assim que no enredo de ficção científica a ressurreição é algo corriqueiro. Ela confessa ainda que durante a época das filmagens era difícil chegar em casa e não continuar vendo os parceiros de set. "Sonho com isso, sempre, com pessoas mortas, monstros e tal. Tento chegar em casa, ligar a TV, ver algum reality show como Jersey Shore, The Real Housewife, Kim Kardashian, mas aí que tenho pesadelos", afirma, com mais gargalhadas.
Estar num filme de heroína feminina, como é o caso de Alice (Milla Jovovich) a deixa orgulhosa. "É legal estar em uma história com mulheres poderosas, heroínas no telão, o que quase não acontece em Hollywood. Mas eu vivo rodeada de mulheres poderosas e adoro isso. Conheço mulheres que são pilotos de avião, Phds, economistas, sindicalistas. Admiro mulheres como Angela Merkel, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Largarde e para mim essas são as heroínas da vida real".
Quebrando preconceitos
Michelle conta que esteve no Brasil no Réveillon de 2011, tocou como DJ numa festa no Clube Caiçaras, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, mas que precisou voltar, pois nos poucos dias em que esteve no País passou mal do estômago, por causa da comida servida no avião, e não conseguiu ver muita coisa. Mas declarou que tem uma tarefa importante para fazer na América do Sul. "Eu tenho muitas críticas sobre a América Latina, acho que o continente é muito machista. Se você liga a TV, você vê os estereótipos: o homem que é o chefe da casa, a mulher tem que estar sempre sexy. Na TV brasileira só se vê isso, e eu acho um horror", diz ela. E voltar ao Brasil servirá para tentar quebrar preconceitos. "Tem alguns lugares dos quais eu sou muito crítica, acho que têm a mentalidade fechada e eu tenho que ir para lá, ver, conhecer as pessoas, conversar, entender a cultura e me apaixonar. Só assim vou abrir minha mente e parar de pensar mal". Michelle contou que já começou a fazer isso, passou três semanas no Oriente Médio, pois sempre foi muito crítica e não entendia as regras muçulmanas. "Comecei agora a pensar um pouco mais como se estivesse do lado deles", garante, já falando que depois da América Latina quer ir quebrar seus preconceitos sobre a China e a Índia.
O que conversar com Michelle "Eu não sou do tipo de pessoa que você vai convidar para jantar e vai conversar sobre vinho. Eu vou morrer de tédio, vou sair correndo", diz ela. Então qual o seu assunto predileto? "Gosto de conversar sobre o mundo, novas aventuras, lugares para ir, sobre uma viagem para a Tailândia ou explorar tribos em algum lugar do mundo. O que acho muito mais interessante do que sentar e falar sobre as férias num resort cheio de estrelas. Isso não é para mim", garante.
Falando sobre o que mais gosta de fazer, viajar e escrever, estão no topo da lista. Há muito tempo, ela tinha o sonho de desenvolver roteiros e tem colocado isso em prática nos últimos tempos. "Estou escrevendo três: um é infantil, outro sobre mulheres e um terceiro sobre drogas, o que leva as pessoas a se envolverem, já que eu também tive esse problema", resume a atriz/roteirista que diz que não quer fazer filme independente. "Não gosto. Apenas cinco pessoas assistem. O bom de Hollywood é que aqui fizemos filmes universais, pensando num grande público. Por exemplo, acho que os filmes latinos são muito culturais, não falam com o mundo", critica ela.
Paralelo a tudo isso, Michelle Rodriguez também está no set filmando Velozes e Furiosos 6 e deve estrear em 2013 Machete Kills, além de uma das poucas comédias que já fez até hoje, InAPPropriate Comedy. O que vem pela frente, afirma ainda não saber, mas diz que não combina com ela romances e muito menos comédias românticas. "Fazer cenas de sexo pra mim também seria muito difícil, sou muito tímida para isso". E falando sobre sua fama de durona, finaliza: "prefiro que me vejam assim do que sendo a 'mulher de alguém'".
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