Milla Jovovich promoveu a quinta sequência de 'Resident Evil' em Los Angeles
Foto: Adam Pretty/Getty Images
Foto: Adam Pretty/Getty Images
"Atuar é brincar como criança". É assim que a atriz Milla Jovovich, 36
anos, descreve o tempo que passa nos sets de filmagens. E até dá para
dizer que é uma brincadeira em família e bem lucrativa. Ela, mais uma
vez, chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (14), na pele da
heroína Alice, protagonista da franquia cheia de mortos-vivos Resident Evil, dirigida por Paul W. S. Anderson, marido de Milla. O quinto capítulo, Retribuição,
traz a ex-modelo ucraniana no papel de mãe, mas nem por isso menos
sexy, e com a tarefa de salvar o planeta dos seres criados pela
Cooporação Umbrella.
Em Los Angeles, a atriz conversou com jornalistas sobre estar nesse mundo da fantasia: "esse é um dos personagens mais bacanas que eu já fiz. Amo a Alice, ela tem uma vida tão diferente da minha. A gente chega no set e tem monstros, explosões. Olha que interessante", brinca. Milla é também estilista, tem uma marca de roupas Jovovich-Hawk (com Carmen Hawk), e sempre ajudou a desenhar o seu próprio figurino, aqueles macacões pretos de vinil super justos. Mas confessa que é preciso fazer muito sacrifício para aparecer bonita e cheia de curvas nas telonas: "a prioridade desde o início era desenhar uma roupa que pudesse ser reconhecida pela silhueta, algo que fizesse com que a pessoa reconhecesse o personagem de longe, de lado, que tivesse logo a referência. Tinha que ser sexy, bacana e prática. Mas, em compensação para mim, não é nada confortável. Escorrega, sua muito, tem que ficar puxando para cima o tempo todo, aí dá aquele barulho nhec, nhec...", imita ela.
Neste quinto filme, Milla tem duas personagens, ou melhor Alice tem duas personalidades: a super-heroína e uma dona de casa com uma filha. "Eu prefiro a parte de heróina, cheia de poderes, onde luto, mato zumbis. A vida de dona de casa e mãe é o que eu já tenho no meu dia a dia". Milla tem uma filha com Anderson, Ever Gabo, de quatro anos. E conta que a menina cresceu nos sets de filmagens e estava presente na gravação de várias cenas de Resident Evil. Aliás, Ever já visitava as filmagens antes de nascer. Quando Milla estava grávida de nove meses, gravou cenas para o filme de Wim Wenders, Palermo Shooting.
A mãe e a filha Milla
Milla confessa que o fato de ter uma filha a ajudou a desempenhar em Retribuição o papel de mãe: "eu me senti muito sortuda por viver essa experiência, porque no set só tinha homens e todos estavam cheios de dedos para dirigir uma menina de dez anos (Aryana Engineer). E eles me perguntavam: 'você poderia falar com ela? E orgulhosa eu dizia: 'sim, eu tenho uma filha e sei como falar com uma menininha'". Mas, já na vida real, ela diz ter passado por vários sufocos e não são os zumbis que trazem agonia para o dia a dia. "Eu quase não saio de casa, pois sempre tem paparazzi querendo me fotografar com a Ever. Minha filha se incomoda muito e fala: 'peça para eles pararem mamãe'. Isso me machuca demais. Então quase não saímos".
Milla conta que, já no papel de filha, desde muito pequena sabia para que teria vindo ao mundo: "o que me marcou muito na vida foram as tantas vezes que vi minha mãe chorar. Viemos da Rússia e termos começado do zero aqui sempre me deixou muito preocupada com minha família. Minha mãe era atriz na Rússia, tinha uma vida boa, e quando veio para os Estados Unidos virou faxineira. Eu lembro dela chorando pelos cantos da casa de noite, pois não conseguia um trabalho melhor", revela Milla, que diz ter feito uma promessa ao seis anos de idade. "Prometi que iria fazer o impossível para nunca mais ver minha mãe chorar e que cuidaria dela. Comecei a trabalhar aos nove, aos 18 anos consegui comprar uma casa grande, aos 20 um carro... Sei que isso pode não significar nada, mas o sonho americano para uma russa é poder ter onde morar, ter roupas boas", declara. E sua mãe parou de chorar? "Descobri que essa promessa foi uma bobagem, ela nunca vai parar de chorar, cada vez que me vê no cinema, cai no choro", conta Milla, gargalhando.
Hoje ela diz que o que mais ensina para filha é ter foco em tudo que faz e garante que a pequena Ever já entende o significado até quando brinca no parque e tem que passar por algum desafio, como naquelas barras que é preciso se pendurar e ir de um lado para o outro.
Ela por ela mesma
Direta em todas as respostas, sem meias palavras e tão linda quanto aquela Milla modelo que costumávamos ver há mais de uma década estampando capas das mais famosas revistas, a hoje atriz se diz abençoada por ser conhecida há uma década como a heroína dos filmes de terror: "aos 26 anos, eu achava que minha carreira havia terminado, achava que estava velha, que já tinha feito muita coisa boa na vida e aí me apareceu esse papel", diz, feliz, mas emendando que na vida real não é tão durona quanto na tela: "só de vez em quando", garante. Logo depois revela que tem poucos amigos, a maioria desde a infância e adolescência, pois "essas são pessoas reais. As estrelas de cinema têm muitos conhecidos, mas não amigos. Não sou tímida, apenas cuidadosa e não é qualquer um que permito que me conheça. Preso muito pela minha privacidade".
Entre os passatempos prediletos dela, ler, jogar videogame e tocar instrumentos musicais estão em primeiro lugar. Em outubro, Milla deve lançar seu novo CD (sim, ela também é cantora), Sweeter tha Madness, junto com seu ex-namorado Stuart Zender (baixista), um dos fundadores da banda Jamiroquai. Esse será o segundo trabalho musical dela - o primeiro foi The Divine Comedy, de 1994.
Em Los Angeles, a atriz conversou com jornalistas sobre estar nesse mundo da fantasia: "esse é um dos personagens mais bacanas que eu já fiz. Amo a Alice, ela tem uma vida tão diferente da minha. A gente chega no set e tem monstros, explosões. Olha que interessante", brinca. Milla é também estilista, tem uma marca de roupas Jovovich-Hawk (com Carmen Hawk), e sempre ajudou a desenhar o seu próprio figurino, aqueles macacões pretos de vinil super justos. Mas confessa que é preciso fazer muito sacrifício para aparecer bonita e cheia de curvas nas telonas: "a prioridade desde o início era desenhar uma roupa que pudesse ser reconhecida pela silhueta, algo que fizesse com que a pessoa reconhecesse o personagem de longe, de lado, que tivesse logo a referência. Tinha que ser sexy, bacana e prática. Mas, em compensação para mim, não é nada confortável. Escorrega, sua muito, tem que ficar puxando para cima o tempo todo, aí dá aquele barulho nhec, nhec...", imita ela.
Neste quinto filme, Milla tem duas personagens, ou melhor Alice tem duas personalidades: a super-heroína e uma dona de casa com uma filha. "Eu prefiro a parte de heróina, cheia de poderes, onde luto, mato zumbis. A vida de dona de casa e mãe é o que eu já tenho no meu dia a dia". Milla tem uma filha com Anderson, Ever Gabo, de quatro anos. E conta que a menina cresceu nos sets de filmagens e estava presente na gravação de várias cenas de Resident Evil. Aliás, Ever já visitava as filmagens antes de nascer. Quando Milla estava grávida de nove meses, gravou cenas para o filme de Wim Wenders, Palermo Shooting.
A mãe e a filha Milla
Milla confessa que o fato de ter uma filha a ajudou a desempenhar em Retribuição o papel de mãe: "eu me senti muito sortuda por viver essa experiência, porque no set só tinha homens e todos estavam cheios de dedos para dirigir uma menina de dez anos (Aryana Engineer). E eles me perguntavam: 'você poderia falar com ela? E orgulhosa eu dizia: 'sim, eu tenho uma filha e sei como falar com uma menininha'". Mas, já na vida real, ela diz ter passado por vários sufocos e não são os zumbis que trazem agonia para o dia a dia. "Eu quase não saio de casa, pois sempre tem paparazzi querendo me fotografar com a Ever. Minha filha se incomoda muito e fala: 'peça para eles pararem mamãe'. Isso me machuca demais. Então quase não saímos".
Milla conta que, já no papel de filha, desde muito pequena sabia para que teria vindo ao mundo: "o que me marcou muito na vida foram as tantas vezes que vi minha mãe chorar. Viemos da Rússia e termos começado do zero aqui sempre me deixou muito preocupada com minha família. Minha mãe era atriz na Rússia, tinha uma vida boa, e quando veio para os Estados Unidos virou faxineira. Eu lembro dela chorando pelos cantos da casa de noite, pois não conseguia um trabalho melhor", revela Milla, que diz ter feito uma promessa ao seis anos de idade. "Prometi que iria fazer o impossível para nunca mais ver minha mãe chorar e que cuidaria dela. Comecei a trabalhar aos nove, aos 18 anos consegui comprar uma casa grande, aos 20 um carro... Sei que isso pode não significar nada, mas o sonho americano para uma russa é poder ter onde morar, ter roupas boas", declara. E sua mãe parou de chorar? "Descobri que essa promessa foi uma bobagem, ela nunca vai parar de chorar, cada vez que me vê no cinema, cai no choro", conta Milla, gargalhando.
Hoje ela diz que o que mais ensina para filha é ter foco em tudo que faz e garante que a pequena Ever já entende o significado até quando brinca no parque e tem que passar por algum desafio, como naquelas barras que é preciso se pendurar e ir de um lado para o outro.
Ela por ela mesma
Direta em todas as respostas, sem meias palavras e tão linda quanto aquela Milla modelo que costumávamos ver há mais de uma década estampando capas das mais famosas revistas, a hoje atriz se diz abençoada por ser conhecida há uma década como a heroína dos filmes de terror: "aos 26 anos, eu achava que minha carreira havia terminado, achava que estava velha, que já tinha feito muita coisa boa na vida e aí me apareceu esse papel", diz, feliz, mas emendando que na vida real não é tão durona quanto na tela: "só de vez em quando", garante. Logo depois revela que tem poucos amigos, a maioria desde a infância e adolescência, pois "essas são pessoas reais. As estrelas de cinema têm muitos conhecidos, mas não amigos. Não sou tímida, apenas cuidadosa e não é qualquer um que permito que me conheça. Preso muito pela minha privacidade".
Entre os passatempos prediletos dela, ler, jogar videogame e tocar instrumentos musicais estão em primeiro lugar. Em outubro, Milla deve lançar seu novo CD (sim, ela também é cantora), Sweeter tha Madness, junto com seu ex-namorado Stuart Zender (baixista), um dos fundadores da banda Jamiroquai. Esse será o segundo trabalho musical dela - o primeiro foi The Divine Comedy, de 1994.
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